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A avifauna aquática das salinas estuarinas da Ria de Aveiro e da Foz do Rio Mondego
Artigo publicado na revista CAPTAR volume 3, nº 2 de Novembro 2011
Promoção da biodiversidade
Na Primavera de 2011 serão criadas uma série de ilhas no interior de 3 salinas em exploração (2 em Aveiro e 1 na Figueira da Foz), visando melhorar o sucesso reprodutivo de algumas espécies de aves que regularmente nidificam nesses locais. Um dos objectivos da acção é também demonstrar que a criação destas estruturas é compatível com a normal produção de sal.
Avaliação da biodiversidade
Esta acção tem-se concentrado na recolha da informação existente nos vários sítios, estando alguns parceiros também a realizar o mapeamento da vegetação e dos habitats, nas zonas e unidades onde se irão desenvolver mais tarde acções de promoção ou gestão da biodiversidade.
Workshops
A Universidade de Aveiro organiza três workshops temáticos cujo objectivo é o de reflectir, por um lado sobre algumas áreas que poderão constituir valores acrescentados para os sítios e para os produtores de sal tradicional (sal tradicional e gastronomia, argilas saúde e bem-estar), e por outro permitir o acesso e usufruto dos espaços salineiros abertos para visitação a pessoas com deficiências ou limitações (motoras ou visuais).
Meios interpretativos
Esta acção compreende essencialmente o desenvolvimento de infra-estruturas de apoio à visitação de índole muito variada. Neste momento foram já desenvolvidos projectos de execução de passadiços, e de cais de acostagem, bem como obras de reabilitação em estruturas pré-existentes (passadiços, armazéns), assim como projectos de sinalética.
Inventário patrimonial
As equipas do Ecomuseu do Daviaud e do Município de Aveiro desenvolveram já toda a metodologia para a inventariação do património cultural salícola. Para o efeito foi criado um modelo de ficha que contempla os objectos materiais, imateriais e a iconografia, bem como a tipologia das salinas e a arqueologia.
Dossiê de imprensa
O objectivo do dossiê de imprensa é de fornecer textos e notícias que possam ser utilizados directamente pela imprensa através de documentos em formato word.
Desenvolvimento da Rota
O reconhecimento da marca e do logótipo “Sal Tradicional Rota do Atlântico” constitui o primeiro passo para o estabelecimento da própria rota, pois dá corpo a uma identidade visual, ou corporativa da mesma.
O processo de reconhecimento junto do Instituto de Harmonização no Mercado Interno, está já terminado e aprovado para a denominação em Castelhano.
Indicadores
A AASI (Associação dos amigos das salinas de interior), está a desenvolver uma bateria de indicadores que permitirá avaliar o potencial de cada sítio em termos de turismo de natureza.
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